Ensaio publicado na Revista Eletrônica Consultor Jurídico em 03 de agosto de 2009 inclui a Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (CDHPF) e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) entre as organizações da sociedade civil para o estudo da Teoria Crítica do direito no Brasil. O estudo também identifica Paulo César Carbonari (professor do IFIBE e sócio da CDHPF) entre os pesquisadores cuja atuação acadêmica em direitos humanos é destacada. O estudo produzido por Vinícius Roberto Prioli de Souza e Luciana Laura Tereza Oliveira Catana faz o mapeamento das principais posições teóricas e dos principais agentes (institucionais e individuais) com atuação para o desenvolvimento da teoria crítica do direito no Brasil.
Para o diretor geral do IFIBE, professor José André da Costa, a inclusão da instituição entre as organizações que se dedicam ao estudo da teoria crítica e de um de seus professores entre as referências acadêmicas no tema dos direitos humanos é motivo de orgulho e revela o reconhecimento da atuação. Segundo ele: “O estudo publicado pela Revista Consultor Jurídico é motivo de celebração, mas também é incentivo para que continuemos investindo na reflexão e na ação crítica. Mostra que as opções institucionais que temos feito nos últimos anos, investindo em sólida formação filosófica e em iniciativas de pesquisa e ensino em direitos humanos, ganha espaço e repercussão. Nos resta honrar o reconhecimento qualificando ainda mais nossa atuação”.
Nei Alberto Pies, coordenador geral da CDHPF, recebe a notícia da citação da entidade com alegria. Diz: "No ano em que a CDHPF celebra 25 anos de atuação em direitos humanos, o reconhecimento expresso no estudo mostra que, acima de tudo, o compromisso com a luta permanente pelos direitos humanos é cotidiano. Lutar por direitos humanos é assumir posição. Esta menção nos encoraja a continuar firmes na posição que temos levado adiante nos últimos anos".
O professor Paulo César Carbonari, citado entre os sete principais pesquisadores em direitos humanos pelo estudo, autor de vários livros e ativista no tema dos direitos humanos, diz que o reconhecimento é desafiante. Segundo ele: “Estar entre as referências nacionais em direitos humanos só nos provoca a qualificar ainda mais as reflexões e a abrir ainda mais o leque de diálogos e ações, sobretudo porque ainda há muito o que fazer para que os direitos humanos sejam efetivos na vida de todas e de cada uma das pessoas”.
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