domingo, 19 de abril de 2009

JUSTIÇA RESTAURATIVA TERÁ PRIMEIRA ATIVIDADE DO ANO

JUSTIÇA RESTAURATIVA TERÁ PRIMEIRA ATIVIDADE DO ANO


A primeira atividade de Práticas Restaurativas de 2009 tem início no dia 9 de maio. O evento ocorrerá das 10h20 às 12h, na FAE-Sevigné (Rua Duque de Caxias, 1475. Bairro: Centro. Porto Alegre - RS), como parte das atividades do 3º ciclo de palestras "Construindo redes de apoio à aprendizagem". A promoção é das escolas municipais da Zona Sul, com a participação do Projeto Justiça para o Século 21, do qual a Secretaria Municipal de Educação (SMEd) é parceira institucional.

O encontro terá como parceiras as escolas municipais de ensino fundamental Lidovino Fanton, Dolores Alcaraz Caldas, Senador Alberto Pasqualini, Professor Larry José Ribeiro Alves, Chapéu do Sol, Mario Quintana e Carlos Pessoa de Brum, apresentando o painel "Cultura de Paz e Justiça Restaurativa nas Escolas Municipais de Porto Alegre". De acordo com a assessora pedagógica da Smed, Cláudia Machado, um dos planos do projeto é ampliar o número de escolas com Centrais de Práticas Restaurativas. “Queremos aumentar o número dessas unidades para que os conflitos ocorridos no cotidiano das escolas e comunidades sejam resolvidos por meio da não-violência”, afirma.

O evento terá como painelistas a assistente social e gerente do Projeto Justiça Restaurativa, Shirli Curtinaz, a coordenadora da Central de Práticas Restaurativas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, Fabíola Albuquerque, a coordenadora de Ciclos Restaurativos da Escola Nossa Senhora de Fátima, Carla Pires Cerveria, e a assessora pedagógica Cláudia Machado.

Prevenção - Além de ser um método de resolução não-violenta de conflitos, a Justiça Restaurativa consiste em um novo modelo de justiça que assume as relações prejudicadas por situações de violência como preocupação central e que se orienta pelas consequências e danos causados e não pela definição de culpados e punições. Valoriza a autonomia e o diálogo entre as pessoas, criando oportunidades para que os envolvidos em situações de violência (ofensor, vítima, familiares, comunidades) se expressem e participem da construção de ações concretas para prevenir a violência e lidar com suas implicações.