terça-feira, 21 de abril de 2009

UNESCO LANÇA BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL


UNESCO LANÇA BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL NESTA TERÇA



A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) vai lançar nesta terça-feira (21 de abril de 2009), em Paris, a World Digital Library (Biblioteca Digital Mundial, em inglês), um site com acesso grátis a livros, mapas, manuscritos, filmes e fotografias raras.

Será o terceiro maior acervo digital do gênero, atrás do Google Book Search e da biblioteca virtual Europeana, um projeto da União Europeia. O objetivo do projeto, segundo a Unesco, é reduzir a exclusão digital, ampliar o conteúdo "não-ocidental" na internet e oferecer conteúdo para ensino on-line.

O projeto foi idealizado pela Unesco e outras 32 instituições. Em um primeiro momento, o conteúdo estará disponível principalmente em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol --haverá conteúdo adicional em outras línguas.

A biblioteca da Unesco segue a trilha, por exemplo, do Google, que em 2004 lançou o Google Book Search, projeto que tem hoje disponibiliza 7 milhões de obras. Em outubro do ano passado, a empresa encerrou uma batalha judicial com autores e editores nos Estados Unidos, que concordaram em retirar as queixas de quebra de direito autoral, após dois anos de negociações.

Alguns livros estão disponíveis para download completo. Em alguns casos, o usuário pode ver apenas 20%, com opção de pagar para ver a obra inteira. A Microsoft chegou a lançar seu projeto de biblioteca virtual em 2006, mas abandonou o projeto 18 meses depois, com 750 mil obras digitalizadas.

Em novembro do ano passado, a União Europeia lançou a biblioteca virtual Europeana, inspirado no mote da biblioteca de Alexandria, que desejava acolher todo o conhecimento mundial. O site teve problemas de acesso nas primeiras horas, em razão do excesso de visitas, mas voltou a operar.

O site dá acesso a 4,6 milhões de livros, filmes, pinturas, fotografias, arquivos de áudio, manuscritos e jornais disponibilizados em bibliotecas europeias. O objetivo é ter 10 milhões de itens escaneados até 2010.


France Presse