terça-feira, 5 de maio de 2009

JUSTIÇA RESTAURATIVA REALIZA PALESTRAS

JUSTIÇA RESTAURATIVA REALIZA III CICLO DE PALESTRAS


As escolas municipais da Zona Sul, com a participação do projeto Justiça para o Século 21, do qual a Secretaria Municipal de Educação (SMED) é parceira institucional, promovem sábado, 9 de maio de 2009, das 8h30 às 12h, na FAE-Sevigné (Rua Duque de Caxias, 1475, Centro. Porto Alegre), o segundo encontro do III Ciclo de Palestras “Construindo redes de apoio à aprendizagem”.

O encontro tem como parceiras as escolas municipais de ensino fundamental (EMEF) Lidovino Fanton, Dolores Alcaraz Caldas, Alberto Pasqualini, Larry José Ribeiro Alves, Chapéu do Sol, Mario Quintana e Carlos Pessoa de Brum, apresentando o painel “Cultura de Paz e Justiça Restaurativa nas Escolas Municipais de Porto Alegre”.

Segundo a assessora pedagógica da Smed, Cláudia Machado, um dos planos do projeto para 2009 é ampliar o número de escolas com centrais de práticas restaurativas. “Queremos aumentar o número dessas unidades para que os conflitos ocorridos no cotidiano das escolas e comunidades sejam resolvidos por meio da não-violência”, afirma.

Modelo - O evento tem como painelistas a assistente social e gerente do Projeto Justiça Restaurativa, Shirlei Curtinaz, a coordenadora da Central de Práticas Restaurativas da EMEF Nossa Senhora de Fátima, Fabíola Albuquerque, a coordenadora de Ciclos Restaurativos da EMEF Nossa Senhora de Fátima, Carla Pires Cerveria, a assessora pedagógica da Smed, Cláudia Machado, e o coordenador do Projeto Justiça para o Século 21, juiz Leoberto Brancher.

Além de ser um método de resolução não-violenta de conflitos, a Justiça Restaurativa consiste em um novo modelo de justiça que assume as relações prejudicadas por situações de violência como preocupação central e que se orienta pelas consequências e danos causados e não pela definição de culpados e punições. Valoriza a autonomia e o diálogo entre as pessoas, criando oportunidades para que os envolvidos em situações de violência (ofensor, vítima, familiares, comunidades) se expressem e participem da construção de ações concretas para prevenir a violência e lidar com suas implicações.